sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Pai!


  Sabe, pai, eu nunca pude,ou nunca tive coragem de dizer o quanto te amo... 
você com esse jeito serio e tão distante de mim.  Eu também  nunca soube o quando você me ama por palavras, porque vindas de você, eu não preciso delas. Eu sei que você me ama quando me segura pela mão quando estamos atravessando a rua,o ato que tanto me faz me sentir com 5 anos ; e nunca importou a minha idade porque eu vou sempre ser a sua menininha. Ou também quando você me fala do mesmo assunto diversas vezes, e eu vou te confessar: eu já sei de todos eles de trás para frente, é que eu amo o jeito que você tenta me explicar tudo nos mínimos detalhes para que eu seja alguém melhor, ou sei lá o que. Ah, e como poderia esquecer do gesto mais simples, mas que até pouco tempo eu não havia ligado os pontos: sua pequena mania de acordar e ir ate a porta dos fundos.Toda vez que o mundo parece me sufocar ou que eu não acho mais respostas,é naquela porta que eu sento e fico olhando as estrelas.Como você. 
   Eu não sei explicar o quanto dependo de você; e não é em um modo financeiro; é do suas piadas, com ou sem graça; é do seu jeito de tentar pronunciar palavras difíceis; é da sua camisa  com a  estampa  de seu time que você sempre usa; é do seu esforço por querer me dar o melhor.
   Pai, eu te agradeço imensamente por tudo que me deu, por tudo que me ensinou, por sempre querer o meu melhor, por sempre me fazer rir com coisas idiotas. Eu te amo tanto que não sei as palavras certas. Só acho que um “eu te amo” deve ser um bom começo.
   Eu te amo, pai.